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Mostrando postagens de 2012

Dá licença que quero passar

No trânsito é onde surge a maioria das minhas inspirações. Fico absorta em pensamentos nem sempre muito elegantes. Agora há pouco mesmo lá estava eu pensando sobre o tempo. Será que o dia tem o mesmo tamanho para todas as pessoas? Por que parece que o meu dia é menor do que o dos outros? Ninguém tem a mesma pressa que eu enquanto dirige. Considero o tempo que estamos no trânsito absolutamente perdido (exceto pelos meus pensamentos - nem sempre elegantes). Fico muito indignada quando vejo alguém trafegando pela pista da esquerda pachorrentamente, como se nada de bom o estivesse esperando em seu destino e ainda se dando ao luxo de atrasar o alheio.

Apelo em favor das avós

Este é um post de apelo. Hoje quero falar para todos os meus amigos e amigas que ainda não tiveram filhos. Gente, vamos engravidar! Vamos dar de presente aos seus pais o doce prazer de ser avós. Vocês estão sendo egoístas em negar essa oportunidade ímpar na vida deles. Você, minha amiga que está me lendo nesse momento, coloque-se no lugar da sua mãe. Ela, com um monte de amigas que já são vovós, contando as proezas do seus netinhos e as pobrezinhas lá... a ver navios, sem ter como compartilhar com as amigas as benesses de ser uma vovozinha. O que são nove meses segurando uma barriga, inúmeras noite sem dormir, pacotes e mais pacotes de fraldas, litros e mais litros de leite, perto do prazer de proporcionar à sua mãezinha essa alegria? Lembre-se de tudo que ela já fez por você, sua ingrata! Portanto, eu vos peço que engravidem e dêem aos seus progenitores a honra de poder compartilhar as travessuras dos netinhos com as amigas dela. Sua mãe certamente está na casa dos cinquenta, ou

De mãe para filho

Na condição de mãe, eu sou obrigada a oferecer o que há de melhor para o meu filho (desde que esteja inserido em minhas condições financeiras, é claro). Nesse sentido, faz-se necessário que eu tenha profundo conhecimento daquilo que é consumido pelo meu pequeno. Sabe, é tipo quando você toma uma dose de xarope pra saber se o sabor é aceitável. Mas não é sobre medicamentos que quero falar. Estou aqui repassando uma experiência importantíssima e que deveria ser seguida por todos os pais que amam seus filhos. É um assunto muito sério, gente! Não é brincadeira! Estou falando de desenhos animados. Isso mesmo! Apesar de ultimamente a moda ser as fantásticas produções em 3D, cheias de efeitos e piadas adultizadas eu aindo insisto nos MEUS desenhos animados. Sim, eu assisti Pica-Pau quando criança e nem por isso fiquei perversa e trapaceira como ele. Assisti aos desenhos da Disney e não me tornei homossexual. Vi todas as mensagens sublimares do Rei Leão e não precisei ir ao psiquiatra por iss

Oração

Deus, o Sr. lê meu blog? Então me ajuda, vai!

Experimente Aniversários

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Eu juro, juro de pé juntinho, juro pela minha coleção de Poupançudos, que um dia eu experimento o tal Aniversários que tanto me oferecem no Facebook. Desconfio que seja um entorpecente novo que criaram e usam esse pseudônimo inofensivo pra maquear seu alto poder de viciar as pessoas. Sim, porque percebo que mais e mais pessoas estão experimentando essa coisa e influenciando outras a experimentá-la também. Então, faço aqui, diante de vós uma promessa: eu vou experimentar o tal Aniversário! E digo mais, isso tem até data para acontecer. Será dia 21 de outubro de 2013! (E se eu gostar, quero repetir todo ano.) Não percam! Será o evento do ano! Já vejo até as manchetes do jornal do dia 20. ANA PAULA SE PREPARA PARA EXPERIMENTAR ANIVERSÁRIO AMANHÃ. Logo abaixo, JOVEM DE 27 ANOS, INFLUENCIADA POR REDE SOCIAL, DECIDE ENCARAR NOVO DESAFIO E DESCOBRIR COMO É O TAL ANIVERSÁRIO.

NÃO É PROIBIDO ou COMO..., parte II

1ª abordagem:  Assim que chegamos avistei um produtor de camisa branca: -Oi, boa noite! Olha eu preciso de um grande favor seu. Quero saber como eu faço para entrar no camarim e tirar uma foto com a Marisa depois do show. -Ih, num vai ter jeito, não. Ela não recebe ninguém. -Ah, mas deve ter um jeito. Alguém que seja corrompível. (risos) Só me diz quem eu devo subornar para conseguir entrar lá. -Tenta falar com alguma das produtoras que ficam do lado do palco no final do show. Quem sabe, né? -Beleza, vou falar pro meu namorado jogar um charme pra elas. (risos) Transcorre-se todo o show e na hora do bis eu chamo a Amiga. -Amiga, vou tentar falar com alguém pra entrar no camarim. Quer vir comigo. -Quero. 2ª abordagem: Dois vigilantes com formato de guarda-roupa na entrada do palco. -Opa! Tudo bom? Tô querendo saber quem eu tenho de subornar para entrar no camarim. (risos) Como é que eu faço para entrar lá, hein? -Ih, num vai ter jeito, não. Ela não recebe ninguém. (Seguran

NÃO É PROIBIDO ou COMO CONSEGUIR UMA FOTO COM SEU ÍDOLO EM 20 MINUTOS, parte I

Eu sou uma pessoa de muita sorte. Nem sei porque eu sou tão mal humorada às vezes (aliás, às sempres)... Na verdade eu sei, mas não quero falar. Eu quero falar é sobre a Marisa Monte e como eu consegui abraçá-la ontem. Não faço exatamente a linha tiete, não pertenço a fã-clube, não mando cartinhas, não tenho poster na parede do quarto (por mais teenager que isso possa parecer, sei de gente - adulta - que tem... ou iéar...), entretanto, a admiro pra cacete! Acho-a bonita, sensível, com uma belíssima voz, muito competente no que faz, discreta e educada (raridade entre os artistas de hoje). Em 2001 conheci algumas músicas da Marisa. Tive até a audácia de pensar em cantar Bem Que Se Quis num festival da minha cidade, mas meu anjo da guarda, sempre muito prestativo e atento, não permitiu e me poupou desse provável fiasco. Não que eu seja desafinada, quer dizer, não muito, mas é que é preciso uma dose generosa de talento para conseguir chegar próximo de uma música interpretada por ela.

Comida pra viagem

Todo mundo já conversou com alguém que tinha alguma coisa pregada no dente. Por algum motivo ficamos inquietos quando algo foge do padrão. Por mais que a fugidinha seja um insignificante fiapinho de couve ou uma casquinha de feijão preto. Entretanto, o que tenho a lhes contar é pior que qualquer couve ou feijão. Tratava-se de um arroz. Um, não! Eram três! Três gigantescos grãos de arroz. Onde?  Sabe aqueles caras que andam com os três primeiros botões da camisa abertos, têm uma correntinha com um crucifixo no pescoço, palito de dente no canto da boca e peito cabeludo (aqueles cabelos pretinhos bem enroladinhos)? Pois é. Os pobres arrozinhos estavam emaranhados nesses tufos de cabelos peitorais. Argh! Eu queria que algum psicanalista, psicólogo, filósofo, médico ou pai-de-santo me explicasse o porquê da minha reação tão adversa àqueles grãozinhos grudados ali. Seria o biótipo do cara? Ou a imagem da cena dele comendo de boca aberta? Ou ele limpando os dentes com o palito e engo

Em público

Certa vez, na faculdade, o professor de cinema (que é um crítico renomado em Goiânia) nos levou para assitir ao filme Dália Negra. A projeção era realizada uma vez por semana, à tarde, só para que ele pudesse analisar e dar as estrelinhas dele no jornal. Achei a experiência o máximo! Um filme exibido exclusivamente para um grupo seletíssimo de pessoas e eu estava entre elas. Uau! Daí, ontem tive uma experiência similar. Não tão gradiosa quanto da outra vez, mas igualmente gratificante. Fui ao cinema com meu filho, numa segunda-feira, pegar a sessão das 15h, no mês de outubro (que não é sequer férias escolares). O filme era 31 Minutos, uma produção baseada na série homônima exibida em canal fechado até alguns anos atrás. Pra falar a verdade, era bem fraquinho. Nem Pedro, nem eu gostamos de filme com bonecos - só gostei de Muppets e, mesmo assim, quando era criança. Enfim, o espetáculo não trouxe nada de espetacular, mas o contexto... ah, o contexto... Esse sim merece minha atenção.

Leituras

Eu leio um pouco sobre a Seicho-No-Ie e, às vezes, fico muito assustada. Eles falam umas paradas de forças do Universo, mentalização, agradecimento e quando se começa a acreditar nisso e ver que realmente funciona, me impressiona. De uns tempos para cá, basta que eu acredite em certas coisas e é pá! Lá estão elas se realizando. É óbvio que também não sou sacana ao ponto de desejar ganhar na sena, aí também, não, né? Contudo, alguns fenômenos acontecem e me deixam tresloucada. Agora, o que me assusta mais ainda são alguns leitores desse blog. Anônimos, como sempre, mas que fazem comentários tão perspicazes em postagens tão antigas (aquelas que imaginava que ninguém mais leria) que me arrepiam os pelos dos braços. Deixei de me expor tanto aqui neste blog, porque vocês já estavam me conhecendo demais, entretando, acho que ainda continuam me lendo nas entrelinhas das postagens antigas. Pra mim, soa como algo reconfortante e estranho ao mesmo tempo. Eu que sempre fui apagadinha na esco

Vendedores, parte I

O que é carma? Não sei. Nunca estudei profundamente o assunto. Só sei aquilo que todo mundo fala. Que é uma sina que temos de cumprir, tipo uma missão na vida. Se for isso mesmo, descobri um dos meus carmas: vendedores. Tudo começou em Itapuranga, quando o meu maior pavor era de não passar no vestibular e acabar sendo vendedora em uma loja de calçados de uma cidade interiorana. Nada contra elas! Muito pelo contrário, são muito úteis! Mas isso nunca foi o que eu sonhei pra mim. Nem de longe! Daí vim para a cidade grande e aqui fui posta à prova diversas vezes por esses sagazes devoradores da paciência alheia.

Justiça seja feita

Eu não sou uma pessoa desenvolvida espiritualmente. O meu espírito não é evoluído. E eu não sou uma pessoa cem por cento boa e caridosa. Confesso que me empenho em ser, entretanto, nem sempre consigo. Dificilmente faço coisas ruins, mas pensá-las... ah, isso eu faço sempre! Não sou muito vingativa, contudo me regozijo quando vejo aquele meu desafeto se dar mal. Como já disse, não provoco o mal, mas fico feliz quando voa merda no ventilador daquele filho-da-puta que algum dia me sacaneou. Chamo isso de "justiça divina". Só comecei a escrever este texto porque estava aqui me recordando de um sonho que tive essa noite. No meu sonho o Adolfo (nome fictício) se fudeu - literalmente. Nem sempre foder é ruim, mas no caso dele, foi. Uma fodida das trevas. Jesus! Mas o que esse tal Adolfo te fez, Ana?! Não posso contar. Infelizmente não posso contar o santo, não posso contar o milagre e nem a projeção da "justiça divina" que aconteceu em meu sonho. O que eu posso dizer

É difícil (edifício) na areia

Final de tarde é hora de brincar. Lá se vai Pedro Paulo construir grandes edifícios na areia. -Mamãe, pega água pro Pedro, por favor? -Não, filho. Hoje é só areia. Não vai brincar com água, não, viu? -Não? -Não. Voltei para dentro de casa. Após alguns minutos, fui conferir como o rebento estava. Para a minha surpresa a areia estava molhada. -Filho, onde você arrumou água? -Mijei, mamãe.

Um marco na Lorota da Rosa

Hoje este blog que vos fala completou 10.000 visualizações. Não sei se é bom ou se é ruim, mas quero comemorar assim mesmo. Garçom, champagne! Não tem? Como assim, não tem? Crise? Que crise, rapá? Tem crise aqui no Brasil, não! Isso só tem na Europa e nos Estados Unidos. Desde que o PT assumiu essa margaça não se ouve mais falar em crise, no máximo, passam por aqui algumas marolinhas... Então deixemos a bebemoração de lado e comemoremos de outra forma. Quero marcar o dia de hoje com um enorme agradecimento. Google, muito obrigada!! Muito obrigada por trazer todos os dias dezenas de pessoas pesquisando assuntos diversos e que, paraquedisticamente, caem no meu blog. Leitores fiéis mesmo eu sei que tenho poucos. Afinal, ninguém suporta textos mal escritos, prosas entediantes e falta de periodicidade - sim, estou sendo modesta e humilde - a menos, é claro, que seja muito meu amigo (ou  inimigo). A esses poucos amigos que me leem, também dedico o meu muitíssimo obrigada! Aos inim

Pedalando, pedalando na bicicletinha

Devido uma dor no punho, decorrente de esforço no trabalho, fui aconselhada pelo médico a começar uma atividade física. -Você precisa fazer uma atividade que você goste. Porque terá de praticá-la pelo resto da vida. Resto da vida. Resto... da... vida... Meu Deus! Eu detesto exercício físico! Sempre fui o tipo de menina que preferia fazer trabalho teórico na escola a ir nas aulas de educação física. E agora ali estava eu diante de um xeque-mate. Ou faz uma atividade, ou viverá com dores. Comecei a pensar se haveria no mundo algum tipo de atividade que eu pudesse gostar minimamente. Nem que fosse um tiquinho assim. Só pra não definhar inerte sobre uma cama antes da hora, é claro! Daí veio a súbita revelação: BICICLETA! Eu andei de bicicleta boa parte da minha infância e adolescência. Não tive dúvida. Comprei uma magrela!  Quase morri de cansaço nos primeiros três quilômetros que pedalei. Pensei em desistir. Vendê-la e comprar um vídeo-game. Mas não! Eu iria com o meu objet

Circo e política

Num dos meus devaneios comparei o período eleitoral a um circo. No tempo em que eu era criança - lá no interior, no Xixá - a "política" (período em que candidatos faziam de tudo - tudo mesmo - para conseguir votos) era mais divertida. Tinha comícios barulhentos, com muito foguete, show em praça pública, distribuição de pipoca, churrascos gigantescos promovidos pelos candidatos... Nos comícios sempre tinham atrações da cidade e que no outro dia era assunto na cidade. -Você foi no comício do Tito? Tava bão, né? E aqueles menininhos? Cê viu o tanto que eles cantam bem? Eles são lá do Sandra Vilela. -Pois é... no Xixá também tem artista... E por aí seguia a conversa... -Eu vi falar que o Adãozinho tava no comício do Tito ontem. -Uai! Mas ele não é braço direito do Sinval? -É. Mas eu ouvi dizer que ele tava lá era pra conferir se não tem gente apoiando os dois candidatos, sabe? Mas o mais divertido mesmo eram as compras de voto. -Vai votar em quem? -Uai, tô sem

Poema indecente!

Nunca participei de uma quadrilha.  Nem criminosa, nem junina. E fui parar justamente na Quadrilha do Drummond!

Lá vem a noiva toda de branco

Apesar de ter um filho, eu nunca me casei. É praxe aqueles casamentos forçados no caso de moças que engravidam. Sou uma exceção. O pai do meu filho e eu decidimos não nos casar até que as coisas se desanuviassem um pouco. Até mesmo para sabermos o que queríamos de fato. Foi uma das decisões mais sábias que tomamos. Namorei seis vezes. Somando todos os meses namorados foram uns 60! Por que estou falando essas coisas? Para demonstrar que já tive oportunidades e nenhuma delas me apeteceu. Não que os rapazes não fossem legais. Nada disso! Mas as circunstâncias às vezes nos fazem tomar certas decisões que só compreendemos anos mais tarde. Dúvidas pairam na minha cabeça acerca do casamento. Não compreendo bem para que ele serve. Talvez seja porque meu grande amor com o qual queira partilhar o resto dos meus dias ainda não tenha aparecido. Talvez seja porque eu levo uma vida tão bacana que não esteja disposta a dividi-la com outra pessoa (típica de filha única). Talvez seja porque

Clientes malcriados

A falta de educação é algo voluntário ou involuntário? É possível que alguém haja deselegantemente inconscientemente? Não sei. Tenho dúvidas profundas acerca disso. O que suscitou essa pequena discussão neste blog é o fato de os clientes não quererem ser atendidos por mim. Isso mesmo! Confesso que não gosto deles. Tudo que termina em "ente" para mim carrega uma certa carga de menosprezo. Cliente, gerente (não o meu, é claro, porque o meu é ótimo, viu chefinho!?), atendente, parente (aqueles distantes), doente... todas essas classes de pessoas não são exatamente muito "agradáveis", digamos. Portanto, eu atendo clientes porque é parte da minha função, mas está longe de ser aquilo que mais gosto de fazer na vida. Mas isso não justifica as situações que descreverei a seguir. Contudo, antes preciso fazer uma ressalva. A pessoa que trabalha ao meu lado está na agência há anos e conhece todos os clientes, gosta de trabalhar lá, atende com carinho e é super amáve

Ter filho não é ter lepra, tá?

A conversa fluiu bem. A pessoa era razoavelmente simpática. Tudo estava correndo nos conformes, até que... -Você me dá seu telefone? -Até daria, mas ele está no carro. Serve só o número? Daí você me liga e marcamos para eu te entregá-lo. [risos] -Pode ser!  Pode ser! Então o gajo sacou seu ultra-power-mega-plus-celular  e na tela havia uma menininha. -Não é minha filha, não, viu? É sobrinha. -Hum, e daí? – com expressão de “e o quê que tem a ver se fosse sua filha?” -Não, é que algumas pessoas acham estranho ter foto de criança assim, na tela do celular, pensam que é filha da gente... -Hum, sei... Mas, e se fosse o contrário? Se no meu celular tivesse a foto de um menino. O que você ia achar? -Ah, eu ia achar estranho. Gongo nele, minha gente!!! O que eu faço se ele ligar?        A. Peço para o Pedro atender e dizer que a mamãe já está vindo.       B. Atendo e digo que eu tenho um filho.       C. Deixo-o descobrir sozinho, via facebook.

Dona Rosa e seus dois maridos

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Na minha versão da história, Vadinho é o bonzinho. Vade Mecum Saraiva é o nome dele. Nos conhecemos numa pacata livraria da Rua 3 e alí começou a nossa história de amor. Vadinho é íntegro, direito e tem princípios. Quer me dar um bom futuro e me conduz a fazer as coisas certas. Tudo seria lindo e bucólico se não fosse o Johnnie. Ah, o Johnnie... [suspiro] Johnnie Walker Black Label. O segundo de uma dinastia de irmãos que têm o poder de mexer com a alma das mulheres. - Acho que é resultado dos 12 anos de clausura num barril na Scotland, de onde ele disse que veio... -  Mas só ele me faz perder a cabeça. Não só a cabeça, como também o sono, os sentidos, a razão, o juízo, entre outras coisas. Uuuuhhh, Johnnie! Leve-me em seus braços, meu cavaleiro andante! Deixe-me andar a seu lado, Forever And Ever (como já dizia Demis Roussos).

A força das promessas

Eu sempre achei uma besteira esse negócio de "voto". -Ah, eu fiz um voto pro Divinopadeterno, se eu alcançasse determinada graça doaria R$100,00 pra igreja.  Na minha humilde opinião dinheiro e igreja não combinam. Os pastores dizem que é para as ações de evangelização e manutenção da obra da igreja, mas o dinheiro é tão sujo que macula tudo. Uma notinha de cem reais está para um cristão de carne e osso, como um filé está para um cachorrinho faminto. Portanto, não gosto muito da idéia de dar dinheiro para a igreja. Agora, quando a promessa tem como finalidade uma transcendência e esta trará condições melhores para a pessoa necessitada da graça e para outras pessoas, aí sim, aí eu acho o "voto" extremamente válido. Eu fiz uma promessa recentemente. E se eu alcançar a graça, farei uma proeza que envolve certo grau de dificuldade e doação. Por um lado, será bom para mim que o meu pedido se realize e, por outro, outras pessoas também ganharão. Então, tenho aí,

O All Star e a Mulher

Depois da maternidade me redescobri uma Mulher. Meus seios cresceram (milagrosamente!), os quadris acentuaram, a barriga salientou, tenho algumas pequenas estrias. Conclusão: não sou mais adolescente (corporalmente falando - porque já o deixei de ser psicologicamente desde que fui admitida na Caixa, há meros sete anos). Tenho quase 1,70 de altura e sou loira agora. Aprendi a me maquiar. Gosto de andar de salto e de vestido. As rasteirinhas do tempo de faculdade já não me satisfazem mais. Entretanto, gosto de colocar o meu All Star e entrar em contato comigo. Eu sou uma Mulher, sim, e gosto de sê-lo, mas o tênis... ah, o tênis... ele me liberta quando canso de ser A mulher. Na verdade, verdade verdadeira, a minha essência clama pelo All Star, baby look e calça jeans. Essa sou eu na minha forma mais plena. E gostaria muito que as pessoas me enxergassem assim. Plenitude, não desleixo. Portanto, não estranhem se de manhã eu estiver de bermuda rasgada e tênis velho sujo e a noite de

Senhora Volante - Maluca e Descontrolada

Eu sou um perigo! Sou mal-educada e não sirvo para dirigir. Essa advertência não é uma simples constatação. Eu estou assumindo ser uma pessoa altamente perigosa quando se trata de questões de trânsito. Já mencionei isso aqui outras vezes. Hoje, por exemplo, fui tomada de profunda ira e por pouco, não acontece algo pior. Se o cabra do outro carro em questão fosse "esquentadinho" eu poderia nem estar digitando este texto agora... Graças a Deus ele era um bundão, corno, filho da puta, desgraçado... tudo, menos "esquentadinho". Lá venho eu no meu Palio envenenado a 80km/h... (teeeenn -  onomatopéia), numa avenida de mão única, obviamente com uma pista (a da esquerda) para aqueles que primam pela velocidade (meu caso) e outra para aqueles que gostam de observar paisagens e procurar endereços. De repente, me aproximo de um Voyage pachorrento. Façamos de conta que meu carro fale. Dou-lhe uma piscadela com o farol como se dissesse:  COM LICENÇA, CARO COLE

À Ana o que é de Ana

Há vários tipos de pessoas pelas quais eu tenho antipatia. Uma delas é aquela que pensa que as minhas coisas pertencem a ela. Sou filha única e se tem algo que tenho bem claro para mim é que o que é meu é meu e pronto! Não me importo de emprestar (desde que devidamente e formalmente pedido) as minhas coisas, entretanto me importo muito se elas não são devolvidas e me importo ainda mais se elas são devolvidas com a cara torcida. -Fulano, me empresta uma caneta?  -Ah, não trouxe nenhuma hoje. -Então me devolve a que te emprestei ontem no começo da aula? (tom amistoso e de brincadeira) Eis uma forma tranquila de pedir que alguém devolva algo. Tá. No exemplo eu citei uma caneta, é insignificante, sim! Mas e se fosse meu carro que eu emprestei ontem de manhã para ele levar a mãe ao médico e não me devolveu até agora. Fui e voltei de ônibus pro trabalho, cara! Aí, chega o "amigo" (muito menos amigo do que no momento em que lhe pediu o favor) com a cara amarrada e j

Orfã de namorado

Nota da autora: O título que eu havia colocado primeiro era "Feliz Dia dos Namorados pra você também." Mas achei esse outro mais chamativo e resolvi trocá-lo. Se não me engano esse foi o título utilizado na postagem do ano passado também. Entretanto, usá-lo este ano é mais adequado. O post de hoje é dedicado especialmente aos meus clientes (alguns não tão queridos), que de certo modo não permitiram que eu me esquecesse que é Dia dos Namorados. -Um saque. -De quanto? -3 mil. -A identidade e o cartão, por favor. Passo o cartão, digito, a máquina imprime, o cliente assina, entrego o dinheiro. Noooormaaaal. Como faço todos os dias, diversas vezes ao dia. O que tornou essa cena especial é que depois de finalizar o atendimento sempre pergunto se o cliente deseja algo mais. -Não. Só mesmo te desejar um feliz Dia dos Namorados. -Ah, muito obrigada! Pro senhor também! E lá se vai o meu cliente preferencial de quase setenta anos, feliz com um dinheirinho no bolso.

Contrata-se

Falta uma semana para o Dia dos Namorados. E eu não quero namorado. Não quero ter que trocar presentes. Dar satisfação de tudo que vou fazer. Eu quero um empregado doméstico! Atribuições: - Me levar para onde eu quiser e na hora que eu quiser. Pode ser no carro dele ou no meu, tanto faz. - Pagar as minhas contas. Todas, sem exceção. - Cuidar da minha casa. Incluindo pequenos reparos e limpeza. Requisitos: - Língua fluente. - Boa aparência. - Referências (com telefone) das duas últimas empregadoras. Remuneração: - A combinar.

Coisas de mãe, parte XXXII

Três coisas me envaidecem muito: quando elogiam minha beleza, quando elogiam minha inteligência e quando elogiam meu filho. Obviamente a que me deixa mais orgulhosa é quando elogiam meu filho. Que ele é lindo eu sei. Que ele é super inteligente eu também sei. Entretanto fico felicíssima quando as outras pessoas percebem isso sem que eu diga absolutamente nada. Sim. Sou modesta também.  Hoje fomos à dentista e saí de lá estufada, com o ego altamente massageado. "Parabéns, mamãe! Seu filho é lindo!" Ele conversa bem, raciocina que é uma maravilha, presta atenção em todos os detalhes e tenho tentado torná-lo educado. -Pedro? -Quê? -Quê?!  -Senhora, mamãe. Eu sei que vocês podem pensar que isso é um pouco demodè . Que hoje não se usa mais essas convenções. Mas eu acho bonitinho! Dá licença para eu criar o meu filho do meu jeito? É bacana a criança pedir benção aos mais velhos, é bacana falar por favor, obrigada e desculpe. E tenho trabalhado nessas coi
Quando faço o que gosto, ganho forças para fazer o que não gosto.

Mutante

Não ando postando aqui ultimamente, se é que perceberam. Estou passando por uma fase tipo pré-vestibular. Sabe, vestibulando? Aquela pessoinha que só respira, estuda, come e dorme. É isso. Estou praticamente nesse ritmo. A diferença é que eu inseri aí mais duas "pequenas" ações: trabalho e materno (v. maternar: cuidar do filho). Logo, minha rotina está assim distribuída: acordo, estudo, materno, trabalho, como, trabalho, como, estudo, materno, durmo. Não, não saio. Não, não namoro. E também não assito tevê. Sim. Gasto em média meia hora com internet, mas é só também! Entenda que isso é um vício.  Depoimento de uma viciada em internet: (Começa voz de pato / minha sombra ao sol) "Quando eu comecei achei que ia ser só pra pesquisa, olhar e-mail de vez em quando, colocar umas fotinhas no Orkut, enfim, só pra interagir com a galera, né? Cê sabe... Mas aí fui ficando durante as madrugadas, baixando filmes, músicas, séries, e que eu nem assistia... Só queria mesmo é f

Salve a professorinha!

Acho que se eu não fosse jornalista por formação ou bancária por exercício eu seria professora por hobby. Tenho prazer em ensinar, acho bacana transmitir o pouco que eu sei. Mas eu não queria ser qualquer tipo de professora, não! Eu seria daquelas que marcam a vida do aluno. Daquelas que ele se lembraria por anos e anos a fio. Nada de professora de criança ou de adulto. Meu negócio é adolescente. Adolescentes são ótimos! Eles nos renovam e fortalecem dia após dia. "Senhor, me dê forças!" - É o que dizemos antes de encarar uma sala cheia de pessoinhas púberes com mais espinhas do que rosto e mais cabelo na mão do que na cabeça! A criticidade deles nos motiva a demonstrar-lhes que não são os donos da razão. Adolescente tem mania de achar que só o mundo deles faz sentido e cabe ao bom professor trazê-los para a realidade nua e crua. Se a empreitada for bem sucedida podemos terminar o ano como heróis e ficar de vez na memória deles. Cito, por exemplo, a Allyene. Professora de bi

Errando que se aprende

Briguei com minha mãe. Todo mundo briga com as mães. Mas me sinto com muito remorso. Eu não devo brigar com ela. Sei que tudo fica insuportável e estafante às vezes. Aquele excesso de zelo, a preocupação exacerbada, a insistência em gerenciar a minha vida, tudo isso é comum a muitas pessoas e acabamos por falar coisas duras demais para ouvidos tão bons e que nos amam tanto. Não só os ouvidos dela me amam, e sim, ela como um todo! E o pior, eu sei disso! É nesse momento que sinto um remorso tão grande que parece que vai me comer de dentro pra fora.  A função do amadurecimento é não permitir que cometamos os mesmos erros vezes seguidas. E não quero incorrer novamente no erro de só dar valor depois de perder. Eu já perdi duas pessoas a quem amei muito. Uma por força do destino, outra por não saber lidar com as circunstâncias. Mas eu não me arrependo das decisões que tomei. Elas foram de fundamental importância para eu perceber isso que vos transcrevo hoje. Posso ver as coisas sob uma

Eu que o diga!

Não sei se você é como eu. Quando estou caminhando na rua quero falar sobre tantas coisas, tenho tantas opiniões para emitir, encontro coisas engraçadas e desgraçadas e penso "quando chegar em casa vou escrever sobre isso". Nunca escrevo. Não que minhas opiniões sejam importantes e devam ser proferidas aos quatro cantos. Muito pelo contrário, eu tenho noção da minha pequenez no mundo. Mas, sabe, dá vontade de falar. Atualmente as pessoas não falam mais. Uma pessoa diz e um milhão curte ou compartilha, ou seja, apropria-se do pensamento e dos dizeres alheios. O próprio ato de conversar, por exemplo, perdeu-se no tempo. As pessoas estão carentes de conversa hoje em dia.   (1) Lembro-me de quando fazia faculdade e meu amigo Rodolfo e eu sentávamos nas escadarias da Faculdade de Letras e conversávamos, conversávamos e conversávamos. Falávamos de tudo. Política, música, comida, amores, o que viesse à cabeça. Tínhamos tempo. Hoje quem tem tempo para visitar uma pessoa em c

Desculpas ao português

Ontem pela primeira vez senti vergonha deste/desse blog. Estava em uma aula de português. Me senti burríssima! Mesmo porque "me senti" no começo da frase é errado. Senti-me, portanto, duplamente burra. Eu sei que não escrevo tão mal, porque não escrevo mau no lugar de mal, por exemplo. Entretanto, preciso melhorar horrores! É tudo falta de leitura. Não leio mais. Somente textos de facebook. Que não são (ou não é) nenhuma obra prima da literatura mundial. Estou constrangida.

Vendedores são meu carma

Eu acho que na ultima encarnação eu fui vendedora, ou talvez na próxima eu seja (por castigo). Só sei que pago por todos os meus pecados quando ponho os pés dentro de uma loja. Em raras ocasiões sou tratada da forma como gostaria. Às vezes tem bajulação demais que nem nos deixa a vontade para olhar os produtos com calma. Às vezes tem desatenção de menos que temos de ficar implorando para que o atendente faça o serviço dele a contento. Véi! Eu só queria uma camiseta! Térmica! Em malha fria! Tamanho M! Manga longa! E que não fosse escura! Espero por cerca de 10 minutos e lá me vem o vendedor, com seu tipinho meio aéreo, com duas camisetas pretas, uma de manga curta e outra de manga longa, ambas tamanho G. Ana Paula ideal: _ Ô, meu querido, você se enganou. Eu visto tamanho M. Essa aqui é G. Teria como você dar uma olhadinha lá dentro pra ver se tem a M. E a propósito, eu não gostaria que fosse escura. Queria uma cor mais clarinha. E não precisa trazer de manga curta, não, tá? Só s

Só lamento, Demóstenes

"Papagaio que acompanha joão-de-barro, vira ajudante de pedreiro." Tive a impressão de ouvir Seu Jorge cantando esse trecho da canção, quando vi pela primeira vez na tevê falando do possível (e já dado como certo pela imprensa) envolvimento do senador Demóstenes com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Eu votei na Marina e no Demóstenes. Não é que eu não me lembre dos demais candidatos. É que não votei mesmo! Eu desacreditei na política e o únicos fios de esperança a que eu me agarrei foram a candidata a presidência pelo PV e o Demóstenes, que até então, ao meu ver, mantinha uma conduta condizente. É decepcionante. Não sei se ele é culpado ou inocente. Só sei que o ideal seria que o nome dele nem estivesse no meio desse imbróglio todo. Ele já foi condenado por todos, principalmente pela imprensa. Que é o pior de todos os algozes. Agora só nos resta acompanhar quanto tempo levará para que lhe decepem a cabeça. E sabe o que eu acho disso tudo? Acho é pouco!

Dicas para concurseiros

Em um concurso público, quando se aposta todas as cartas em uma promessa, não se pode incorrer no risco de algo dar errado. Portanto, todo cuidado é fundamental. Pensando nisso (hoje de manhã enquanto esperava as provas que atrasaram 15 minutos), elaborei algumas dicas para que sua prova seja bem sucedida (preste atenção que eu disse "prova bem sucedida" o que não é sinônmo de "aprovação"). 1º) Fique de resguardo. Isso mesmo! Resguarde-se de festas, noitadas, drogas, bebidas, sexo e comida gordurosa por duas semanas. Se der errado é porque você não seguiu a dieta direito. 2º) Coma apenas coisas leves nas seis últimas horas que antecederem a prova. Tipo sopa de isopor ou barra de casca de arroz. Algodão doce deve ser consumido com moderação. 3º) Leve para a prova três lápis (caso o 1º quebre a ponta, você terá o 2º. Caso a ponta do 2º também quebre, ainda haverá um 3º. Mas se a ponta do 3º quebrar, desista, cara! Você é muito azarado e não vai passar de jeito nenhu

Atendimento

-Eu quero pegar um talão de cheques. -A conta da senhora é de pessoa física ou jurídica? -Como assim? -A conta é da senhora ou de empresa? -Mas eu não tenho empresa! -Looogo, a conta é da senhora, não? Portaaanto, é de pessoa física. Qual o número da conta? -Uai! Precisa?

Seja bem vindo, 36

Gosto de agradecer pelas pequenas coisas da vida. Principalmente as pequenas. Você já agradeceu a Deus por não ter nenhum corte no dedo hoje? Aposto que se tivesse cortado não se esqueceria de lembrar o quanto é bom quando não estamos sofrendo de mal algum. É sempre assim: eu era feliz e não sabia. Portanto, lembrei de agradecer às forças naturais por ter me emagrecido. Não que eu fosse uma obeeesa imeeensa, não! Mas eu engordei quase 15 kg com a gravidez. Meu filho nasceu com quase quatro, digamos que uns dois kilos fosse de placenta e líquido amniótico, restou, portanto, 9 kg de massa corporal não pertecente ao meu corpo, mas que insistiu em permanecer aqui por quase dois anos. Você já passou pela experiencia de tentar colocar uma calça jeans que antes lhe servia perfeitamente e ela não passar nem pelo seu quadril? Nem queira! Dá, tipo assim, um sentimento de que nunca mais você terá o seu corpo de volta e que se tornou uma aberração da natureza. Disforme, pelanquenta, cheia de estri

Coisas de mãe, parte III

Muitas vezes ficamos dias e dias tentando descobrir a razão de certas coisas. Encontrar respostas. Questionamos Deus e o Mundo. Mas, de repente, não mais que de repente a verdade nos é revelada. Tenho de confessar a vocês que não sou esse poço de virtude quanto à maternidade que pareço ser. Tenho defeitos, como toda mãe. Entretanto, na maioria das vezes faço o melhor que posso. Onde eu quero chegar com isso? Por mais de três anos eu tenho me martirizado dizendo "por que aconteceu isso justamente comigo?", "por que eu tenho de criar essa criança sozinha, sendo que não a fiz sozinha?", "por que eu não coloquei aquela bendita camisinha, Deus? A minha vida estaria tão diferente hoje...". E ontem à noite veio-me a grande revelação. A resposta para essas e outras tantas perguntas que sempre me fiz desde que engravidei veio quando meu filho proferiu três palavrinhas: Pêdo ama voxê. E ele não disse isso em troca de nada! Estávamos assistindo a um filme juntos na

100% libriana, mano! (soquinho no peito e V)

Dias atrás umas amigas e eu conversávamos sobre horóscopo. É massa demais! Eu não sei se realmente somos como ele diz que somos, ou se nos moldamos dentro dele ressaltando as qualidades e os defeitos que diz que temos. Só sei que acho fantástico! Daí falamos dos ascendentes. E percebi que nunca tinha feito a pesquisa de qual era o meu ascendente. Pirem: sou Libra com ascendente em... Libra! 100% libriana! Vou fazer uma camiseta com esses dizeres. Eu sou tipo um puro-sangue. As minhas características librianas não foram maculadas por nenhum dos outros onze signos do zodíaco. Nada desse negócio de ficar misturando signos, não! Aqui tem pedigree, cara! Essa pobre libriana que vos fala não consegue se decidir. É indecisa até na hora de colocar comida no prato. Acho que deveríamos ter vários personal : personal trainer, personal stylist, personal dieter, personal drinker, personal friender, personal dater... Aí sim a vida seria menos complicada para mim. Eu teria assessores que me ajudariam

Cada um cuida da sua

Eu já trabalhei com cobrança no banco e sei que cobrar é chato. Entretanto, para quem está do outro lado é muito pior. O fato é que somos cobrados o tempo todo. Pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pela sociedade, por si mesmo... A sociedade tem poder de exercer uma pressão velada nas pessoas, que se o neguim não for muito confiante em si, ele surta. Por exemplo, quando somos crianças todos nos perguntam o que vamos ser quando crescer. Por que a criança deve ter noção de algo que ainda está tão distante dela? É exigir muito querer que ela te responda qual será a profissão dela dali a vinte anos. E, se porventura, ao longo desse período a criança mudar de ideia, não faltarão pessoas para dizer "ué, mas você não disse que queria ser médico?" Disse, caramba! Há quinze anos atrás! Não tenho o direito de mudar de opinião? Daí, quando alguém está namorando, logo começam a perguntar quando será o casório. Ô perguntinha chata! Então, quando finalmente se casam, cedendo às press

Menina-fel

Um dos meus grandes defeitos é ser uma pessoa muito fechada. Quem me conhece pode até rir disso, porque depois que tenho intimidade sou muito expansiva, mas até conquistá-la... sou séria e sem graça. Já tentei ser um pouco mais agradável, doce e meiga até, assim... para não transmitir uma impressão tão ruim para as pessoas à primeira vista, mas não consigo! Não vejo motivos para ser extasiante com um desconhecido. Não tenho motivação para sorrir para quem não conheço. É por esse mesmo motivo que não adiciono todo mundo que eu conheço no facebook e não tenho amigos a rodo. Prefiro ter poucos amigos e terem certeza que são de confiança. Deve ser por isso que também não namoro muito. Não vejo sentido em ficar experimentando um e outro como se faz numa loja de sapatos. Aliás, nem sapatos eu experimento muito. Acho que tudo isso que escrevi acima tem a ver com concisão e restrição. É isso! Eu sou uma pessoa concisa e restrita. Sem muito trê-lê-lê, plumas, paetês ou caixinha de fósforo. Isso

Vem pra Caixa, vem!

Esse texto é para ajudar (ou não) quem está em dúvida se deve fazer o concurso para a CEF. Muitos amigos me questionam se é uma boa e eu sempre respondo “É um excelente começo.” Estou na Caixa há seis anos e graças a ela (e ao meu esforço, obviamente) consegui me estabilizar financeiramente e hoje não dependo mais dos meus pais. Vou começar a falar das qualidades que a empresa nos oferece. É uma empresa ótima (sem rasgação de seda, tá?). Tem muitos programas que acho que não encontramos em qualquer outro lugar. Primeiramente trata-se de uma empresa cem por cento pública, ou seja, não tem capital privado nela pra dar pitaco nas decisões. O Banco do Brasil e a Petrobrás são empresas de economia mista, por exemplo, e algumas decisões têm de passar pelo crivo dos acionistas também. Apesar de ela ser uma empresa pública, nós não somos servidores e, sim, empregados. Ou seja, somos regidos pela CLT, temos FGTS e não gozamos de estabilidade (apesar que não há notícias de ninguém que tenh