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Mostrando postagens de março, 2015

Ente, pra quê te quero?

Um colega meu sempre dizia que tudo que termina em ente é ruim ou dá trabalho. Aí começava: gerente, cliente, parente... Entusiasmada com o seu bom humor, eu continuava a lista: paciente, demente, dor de dente, serpente, reincidente, absorvente, doente, cadente, oponente... Sabemos que há inúmeras palavras que caracterizariam essa regra. Todavia, hoje vim falar de uma em especial: crente. Perdoem-me meus amigos evangélicos, vocês sabem que eu os amo demais, mas há uns tipos de crente que têm o dom. O dom de ser inconveniente. É preciso falar de Jesus? Sim, é! Ele está voltando? Sim, está! Só que eu peço uma coisa, uma coisinha só, bem pititiquinha... Não me evangelize domingo à tarde depois do almoço. (suspiro) Domingo é aquele dia preguiçoso, né? Em que deixamos o ócio tomar conta de nós. Ao menos, eu não me sinto obrigada a ser produtiva no domingo. Pois bem. Meu filho e eu saímos para almoçar. Comi como uma clériga, tomei minha cervejinha, um docinho pra rebater e zarpamos

Good job, girl!

Sabe aqueles desenhos animados em que a personagem anda por uma estrada com dezenas de placas dizendo "não vá por aí"? Tipo, cuidado, rua sem saída, volte, eu avisei... E mesmo assim a personagem insiste em ir. Costumo dizer que é o antagonismo que move os desenhos animados, eles são permeados de coisas e situações ilógicas. Senti-me assim hoje por um breve momento. Permita-me um breve retrospecto. Desde criança tive aptidão para a escrita, gostava de ler e inventar histórias. Quando eu era adolescente tinha muita facilidade para falar em público e apresentar pecinhas teatrais na escola. Pedi um violão de presente de 15 anos. Sempre manuseei qualquer tipo de ferramenta com destreza. Enfim, ao longo desses 29 anos tratei de aprender de tudo um pouco - dentro do que me interessa, é claro, porque sou uma negação em moda, por exemplo. E, assim, fui me tornando uma generalista. Essas pessoas que sabem de tudo um pouco e não se especializam em nada - e me sinto confortável em

Meu adorável Dono de Estabelecimento Comercial

Quando Deus me projetou ele devia estar muito bem-humorado e pensou "Vou experimentar algo diferente hoje, vou fazer uma pessoa meio fora dos padrões pra ver no que dá." E eis que eu vim ao mundo: com cabelo liso e ideias enroladas dentro da cabeça. Hoje quero falar de uma, entre muitas coisas, que acho linda. Já falei da minha queda por homens de All Star e de ternos esvoaçantes em motocicletas, mas essa semana me dei conta de uma outra coisa que também sempre me chamou a atenção, entretanto nunca havia lhe dado o devido valor. Trata-se nada mais, nada menos que Donos de Estabelecimentos Comerciais. Quando adentramos em uma loja, normalmente somos atendidos por vendedores descompromissados, sem motivação e que, consequentemente, me fazem sair da loja menos interessada em determinado produto do que quando entrei. Todavia, às vezes, tenho a tremenda sorte de ser atendida por quem realmente entende do assunto e que quer (muito) que eu compre aquele produto. Por exemplo,