Comida pra viagem

Todo mundo já conversou com alguém que tinha alguma coisa pregada no dente. Por algum motivo ficamos inquietos quando algo foge do padrão. Por mais que a fugidinha seja um insignificante fiapinho de couve ou uma casquinha de feijão preto. Entretanto, o que tenho a lhes contar é pior que qualquer couve ou feijão. Tratava-se de um arroz. Um, não! Eram três! Três gigantescos grãos de arroz. Onde? 

Sabe aqueles caras que andam com os três primeiros botões da camisa abertos, têm uma correntinha com um crucifixo no pescoço, palito de dente no canto da boca e peito cabeludo (aqueles cabelos pretinhos bem enroladinhos)? Pois é. Os pobres arrozinhos estavam emaranhados nesses tufos de cabelos peitorais. Argh!

Eu queria que algum psicanalista, psicólogo, filósofo, médico ou pai-de-santo me explicasse o porquê da minha reação tão adversa àqueles grãozinhos grudados ali. Seria o biótipo do cara? Ou a imagem da cena dele comendo de boca aberta? Ou ele limpando os dentes com o palito e engolindo a carne que tira entre os dentes? Não sei.

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