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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Kolynos

Educar filhos é difícil, muito difícil mesmo! Parece que as chances de errar são maiores do que as de acertar. Se somos muito rigorosas o filho pode se revoltar quando crescer, se somos muito "relaxadas" deturpamos a moral dele. Dosar na criação dos filhos é uma das partes mais difíceis da maternidade, principalmente para as mães solteiras. Para as pessoas que estão de fora, ou seja, não comem o feijão feito na minha panela, é tudo mais simples. Nos dizer o que temos (ou não) de fazer é algo facílimo. Vai carregar nove meses, parir e criar pra ver! Vai! Dona Maria semana passada me disse que não devo deixar o Pedro assistir aos desenhos da Disney, porque o pastor da igreja dela falou que é o inferno entrando pela televisão na vida dos nossos filhos. Ah, faça-me o favor! Inferno! Inferno! Quer inferno maior do que você não poder ser dono da sua própria vida? Inferno é viver sob o domínio alheio. Pra que se preocupar com a vida após a morte, se não se pode viver a própria vida

Velha infância

Neste feriado estive na minha cidade natal. Visitei os parentes e me deparei com uma dura (mas muito dura mesmo!) realidade: estou envelhecendo. Passar pelas ruas onde cresci, os lugares onde frequentei, rever as pessoas com quem convivi, tudo isso gera muito saudosismo e uma pitadinha de melancolia. É triste ver que as ruas por onde eu passava quando voltava da escola estão todas esburacadas (demonstrando o total descaso da administração pública com a MINHA cidade). É triste perceber que as pessoas dali estão decepcionados com os políticos, com a saúde, com o lazer... É triste saber que nada daquilo me pertence mais. Mas por outro lado, é bom também. É bom saber que todas as experiências, apesar de serem marcantes em nossas vidas, elas têm um prazo de validade. Nada dura pra sempre, a menos que seja cultivado. E eu deixei que as ervas daninhas do meu coração tomassem conta do sentimento que eu nutria pela minha cidade. O lado bom de entrar em contato com o passado é perceber que na ma

17/02/2007

Someone like you Adele

Partida

Hoje eu joguei fora a sua escova de dentes. Você não vai mais voltar.

Estatística

Amigos casadoiros têm chamado minha atenção ultimamente. Com o tempo, nós, não casadoiras, vamos nos tornando um pouco deslocadas do contexto, principalmente quando temos um filho e eles (os amigos) não. Prova disso é que comecei a fazer a lista de uma festa (não se desespere se ainda não foi convidado, seu convite certamente chegará até o final do ano). E percebi que na maioria dos meus convidados eu colocava um +1 na frente. Ou seja, quase todos já estão a beira dos 30 e quase todos estão com seus devidos parezinhos. Não, eu não estou em meio a uma crise de solteirice. Muito pelo contrário, estou bem até. Essa semana vi a Marília Gabriela sendo entrevistada pela Hebe e ela disse que não está com ninguém agora, porque namorar dá muito trabalho. E dá mesmo! Ela disse que está numa fase que quer curtir o netinho e acha muito dispendioso dividir a atenção entre um parceiro e o neto. São palavras dela! Mas a compreendo. Enfim, mexendo aqui nos meus guardados encontrei algo que me fez lemb

Coisas de mãe, parte II

Uma das vantagens de ter sido mãe é que finalmente parei de ouvir a célebre frase "Quando você for mãe, você vai saber..." ou "Deixa quando você tiver os seus filhos..." ou "Só quem é mãe que sabe." Há três anos não ouço nenhuma delas e é reconfortante. Sim. Agora posso compreender tudo que minha mãe dizia. É verdade. Mas é verdade também que ficar ouvindo aquilo o tempo todo irritava um pouco. Dá vontade de dizer "Tá... Tá... Eu já sei...", mas eu não podia! Senão ela diria "Quando você for mãe você vai ver o quanto essas más criações doem." e pronto, tava instalado o drama. Se tem uma coisas que nós (mães) sabemos fazer é drama. Confesso que eu achava isso uma artimanha desprezível, mas hoje ela passou de desprezível para extremamente eficaz. Basta o menino fazer algo que eu não quero ou não gosto que já vou logo pondo a mão no rosto e forjando um choro! Nem preciso chorar. Ele, esperto como é, já entendeu que se iniciou a sessão dram

Homens de All Star

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All Stars me comovem. Gosto de pessoas que usam esse tipo de tênis. É uma sensação empática, sabe? Tipo um símbolo tribal, daqueles que você vê em outras pessoas e reconhece de onde ela vem, do que ela gosta e o que ela realmente é. Tá certo. Eu fui longe demais. Um simples tênis não revela tanto assim sobre uma pessoa, mas que é uma identidade, ah, isso é. Esses dias eu vi uma adolescente que usava os restos mortai de seu All Star como se fosse algo extremamente importante e fundamentado. E garanto que naquela performática mente juvenil o tênis (ou o que sobrou dele) representava algo realmente importante e fundamentado. Caso contrário, quem se dignaria a usar um calçado aberto na lateral, quase sem sola e com os cadarços imundos? Questão de ideário. Quem usa All Star tem um quê de diferente, tem um balacobaco, um parangolé, saca? Já vi muitos velhinhos usando esse tênis. Daí eu me pergunto por que eles usam camisa de manga curta e All Star em vez de sapatos de verniz e suspensórios?

Bancariterapeuta

Essa semana recebi um texto de um amigo que tem feito com que eu reflita sobre algumas coisas. Primeiro tenho de confessar que sou adepta da terapia, mas não sei se por um acaso do destino ou o quê, as minhas três últimas psicólogas me abandonaram (problemas com o convênio). Daí, resolvi, eu mesma me teurapeutizar. Eu mesma me pergunto as coisas. Eu mesma me respondo... e por aí vai. É meio chato, é verdade, contudo, não quero correr o risco de ser abandonada por uma quarta terapeuta. Chegaria a um ponto em que eu faria terapia por conta do abandono sofrido pelas mesmas... não daria certo... não mesmo! Pois bem, voltando ao texto do meu amigo, ele dizia que precisamos sair do status quo e criar coragem para alçar novos vôos. Que não há como ir para um cômodo da casa sem antes atravessar a porta. E meu carma tem sido esse ultimamente: atravessar a porta. Parece que quando eu a atravesso, vem alguém que puxa o tapete sob os meus pés e me coloca no cômodo anterior novamente. É bom quando

Volta!

Esse blog tá ficando chato, sabia? (Antes que você diga que ele sempre o foi, já vou dizendo que o xizinho vermelho no canto superior direito da tela é serventia da casa, viu, senhor Leandro Chatonildo Arantes! cujas publicações insolentes faço questão de não publicar.) Porque estou numa fase intrínseca cujos os pensamentos são perigosos demais para postá-los aqui. Quero que volte a minha fase escrachada e fanfarrona. Se alguém a encontrá-la perdida em algum lugar, diga a ela para voltar pra casa. Estou com saudade de tirar um sarro das coisas... Mas anda tão complicado! Tudo está ficando politicamente incorreto: não posso falar de crianças feias, não posso falar de pessoas próximas a mim, não posso falar dos meus chefes, nem dos meus amores... Tá foda, viu?!