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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Se a vida lhe der limões...

O prático - Faço uma limonada. O revoltado - Enfia esses limões no seu cu. O agradecido - Ó, puxa! Limões! Eu adoro limões! Obrigada! O humilde - Não precisava... Que lindos limões... O conformado - Ok. Dê-me cá os limões. O inconformado - Eu não queria limões! Nunca pedi limões! Queria mesmo era laranja-lima! Mas se por acaso a vida resolve lhe tomar os limões de volta: O prático - Já fiz a limonada e já bebi. O revoltado - Não precisa levar tão a sério o que eu disse... O agradecido - Ah, mas eu havia me apegado tanto a eles... O humilde - Certamente eles estarão melhor com você. O conformado - Tudo bem, pode levar os limões. O inconformado - Agora que me acostumei a ter limões, vem você e os toma de mim?! Ah, vá! (Post em construção...)

Lições da escola

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Ainda sobre material escolar, gostaria de compartilhar com vocês mais um recorte da minha infância pobre. Antes de começar, quero esclarecer que quando conto episódios tais como o de hoje, a intenção não é outra senão demonstrar a vocês o quanto sou grata pela educação que tive. Fui criada com muito pouco e, por isso, hoje sei valorizar tudo que tenho. Pois bem, a passagem da qual me recordei enquanto encapava os livros do meu pequeno é que quando eu comecei a estudar, ganhávamos do Governo um caderninho, um lápis e uma borracha. O caderninho era pequeno e de capa mole, com o  Hino Nacional na contra-capa. Mas para nós, era o máximo ganhar um caderno, um mimo. Fazíamos margem nele com caneta vermelha e o encapávamos. Aí que entra a parte mais bacana. O senhor, nobre leitor, acha que nós - estudantes de escola pública, no início dos anos 90, leia-se início da Era Collor - dispúnhamos de quaisquer recursos para comprar plástico para encapar livros e cadernos? Chegava ser heresia cog

Ajustando as margens

Neste exato momento em que escrevo esse texto, minha impressora está a imprimir as margens no caderno de desenho do meu filho. Sim. Ano passado tive a brilhante ideia de desencadernar o caderno e imprimir as margens nas folhas, em vez de ficar fazendo traços com caneta e régua. Fico ligeiramente orgulhosa de mim com esse arranjo produtivo, todavia nem tudo são flores no mundo das ideias (e em outros mundos também). Tive de fazer 12 experimentos até chegar ao resultado em que eu pretendia, entre espessura, cor, alinhamento e distância. Fiquei nervosa, gritei com o computador, gritei com o Pedro, quis largar tudo e fazer à mão. Mas, em vez disso, fui na cozinha e tomei um copo d'água... três respirações profundas e voilá! A resposta para o que não estava dando certo apareceu! E nesse instante, as folhas estão sendo impressas com uma velocidade que eu seria incapaz de riscar manualmente. O bom de envelhecer é tirar lições, sabia? Hoje, tudo que vivencio consigo extrair da sit

Por mais prosa em 2015

Oi, blog! É bom estar de volta, mesmo que seja só de passagem, para lhe desejar um Feliz Ano Novo. Por falar em ano novo, neste que passou aconteceu algo esquisito, ou melhor, tudo que aconteceu foi esquisito... Acho que por conta disso, não trouxe expectativas para 2015, não fiz as minhas tradições de fim de ano, meus planejamentos, não fiz absolutamente nada! A virada mesmo tentei passar dormindo, mas meu vizinho e seu som estúpido não permitiram. Águas passadas. Blog, não lhe prometo nada para 2015. Não prometo que escreverei mais textos, que lerei mais livros e nem que serei uma pessoa melhor. Entretanto, tenho uma torcida para esse ano que se inicia. Torço que as pessoas sejam mais presentes umas nas vidas das outras, torço para que elas tenham menos ocupações e mais tempo para o ócio, torço para que elas voltem a ter assunto e conversar entre si, torço para um bug no Whatsapp. Além da parte financeira, que nunca esteve tão mal desde que eu administro minhas própria