Animais de (des)estimação
Notei que tenho postado muito sobre o Pedro Paulo ultimamente. Perdoem-me se estou sendo babona demais e repetitiva, mas é que tenho passado mais tempo com ele e descoberto coisas maravilhosas. Digo, sem dúvida alguma, que essa é a melhor fase dele até agora. Não desmerecendo as demais, contudo, atualmente ele está deveras traquinas e peralta (pra não dizer custoso, mesmo!).

Ficamos uns três meses sem animalzinho, daí resolvi comprar um coelho. Esse sim era interativo. Até demais! Corria, corria, corria e o Pedro atrás. Comia tudo que dava para ele. O problema começou quando ele não se restringiu a comer somente o que lhe dávamos. Comeu nossas plantas, parte do portãozinho de madeira, os fios do telefone, o sapato do meu namorado, três pares de sandálias meus, os tapetes e o pé do sofá. O Pretinho era lindo (sim, o batizamos com o mesmo nome do bichinho anterior, porque ele também era de pelo preto), mansinho e carinhoso, só que devido a essa fome insaciável tive de vênde-lo por dez reais (comprei por oito).
No mesmo dia o substituí por um pinto. Pensei cá com os meus botões "quando crescer não vou precisar vendê-lo, vamos comê-lo". Entretanto, o pinto foi mais esperto do que eu e já antevendo o que o esperava começou a piar e a piar. Como piava alto, meu Deus! Impossível um bichinho daquele tamanho ter cordas vocais tão boas. Mas o verdadeiro motivo de eu tê-lo devolvido foras as traquinagens do meu filho: pisou nele; o jogou no balde de água; o esmagou com uma revista; o colocou dentro da boca do jacaré de brinquedo e apertou; e, o levantou pelo bico e pela perninha. Tudo isso entre as duas e as seis da tarde.
Agora, ficaremos apenas com o Azul, o peixinho beta.
P.S.: O pintinho também era preto.
Pedrão, o terror.
ResponderExcluirAnem, não acredito que vendeu o pretinho (coelho). Mas entendo, minha sandália tb quase foi junto...
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