Estatística

Amigos casadoiros têm chamado minha atenção ultimamente. Com o tempo, nós, não casadoiras, vamos nos tornando um pouco deslocadas do contexto, principalmente quando temos um filho e eles (os amigos) não.

Prova disso é que comecei a fazer a lista de uma festa (não se desespere se ainda não foi convidado, seu convite certamente chegará até o final do ano). E percebi que na maioria dos meus convidados eu colocava um +1 na frente. Ou seja, quase todos já estão a beira dos 30 e quase todos estão com seus devidos parezinhos. Não, eu não estou em meio a uma crise de solteirice. Muito pelo contrário, estou bem até. Essa semana vi a Marília Gabriela sendo entrevistada pela Hebe e ela disse que não está com ninguém agora, porque namorar dá muito trabalho. E dá mesmo! Ela disse que está numa fase que quer curtir o netinho e acha muito dispendioso dividir a atenção entre um parceiro e o neto. São palavras dela! Mas a compreendo.

Enfim, mexendo aqui nos meus guardados encontrei algo que me fez lembrar novamente dessa ordem naturalmente imposta: nasce, cresce, casa, reproduz (alguns se separam após o acasalamento) e morre. Deparei-me com minhas fotografias do aniversário de 15 anos. Onze anos se passaram desde então e nesse intervalo de tempo podem acontecer muitas, tipo, muitas coisas. Fiz uma breve estatística:
37 pessoas, incluindo eu, tiraram fotografias;
12 se casaram;
9 não tenho notícias;
5 tiveram filhos e se casaram (nessa ordem mesmo);
4 casaram e tiveram filhos;
4 não casaram e não tiveram filhos;
2 se descobriram homossexuais e, portanto, não casaram e não tiveram filhos*;
1 teve filho e não casou - essa mesma que vos escreve.

Conclusão: eu faço parte de uma minoria!** Sempre desconfiei disso, mas agora está mais que constatado! Aposto também que poucas pessoas gostam de tarantella italiana ou comer banana com farinha de mandioca e Toddy. Só eu mesmo pra conseguir tanta proeza...

*Essas duas pessoas poderiam ser enquadradas no item acima delas, mas as segreguei porque, diferentemente das demais, as chances de elas se casaram e terem filhos são bem menores, eu disse bem menores, não impossíveis. Sou a favor do casamento gay e da adoção de crianças por casais homossexuais. Que fique claro isso!

**Pode ser que das 9 pessoas que não sei o paradeiro, alguma também esteja na mesma situação, daí, não serei mais minoria! A propósito, vou investigar no Facebook que fim tomaram. Me desejem sorte na pesquisa!

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