Pedalando, pedalando na bicicletinha

Devido uma dor no punho, decorrente de esforço no trabalho, fui aconselhada pelo médico a começar uma atividade física.
-Você precisa fazer uma atividade que você goste. Porque terá de praticá-la pelo resto da vida.
Resto da vida. Resto... da... vida... Meu Deus! Eu detesto exercício físico! Sempre fui o tipo de menina que preferia fazer trabalho teórico na escola a ir nas aulas de educação física. E agora ali estava eu diante de um xeque-mate. Ou faz uma atividade, ou viverá com dores.

Comecei a pensar se haveria no mundo algum tipo de atividade que eu pudesse gostar minimamente. Nem que fosse um tiquinho assim. Só pra não definhar inerte sobre uma cama antes da hora, é claro! Daí veio a súbita revelação: BICICLETA!

Eu andei de bicicleta boa parte da minha infância e adolescência. Não tive dúvida. Comprei uma magrela!  Quase morri de cansaço nos primeiros três quilômetros que pedalei. Pensei em desistir. Vendê-la e comprar um vídeo-game. Mas não! Eu iria com o meu objetivo até o final.

Não pedalo com regularidade, mas como diz o meu personal-bicycler*, eu tenho uma resistência considerável. Entretanto, o que quero compartilhar aqui é que a bike me ensinou uma grande lição recentemente: não há desafio que não possa ser superado e, se enfrentarmos algo difícil, tudo que vier depois vira fichinha.

Depois de uma trilha de 64km não reclamo mais de nada.

Personal-bicycler é como eu chamo meu amigo Boy que pedala comigo e cuida para que eu não seja atropelada nas ruas de Goiânia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Biotônico Fontoura

Errando que se aprende

Homens de All Star